segunda-feira, 5 de março de 2007

Incra pede ajuda da Polícia Federal no conflito de terras em Lábrea
Trabalhadores rurais e madeireiros estão brigando pelo domínio de três mil hectares de terras do assentamento “Iquiri”, em Lábrea, interior do Amazonas. Dois trabalhadores rurais já foram mortos. O trabalho da Polícia Militar do Amazonas está sendo questionado pela direção do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
O assentamento foi arrendado em 2006 pelo governo federal por meio de uma portaria. Cerca de 164 trabalhadores rurais foram beneficiados com terra e financiamento. O conflito no acampamento Nova Esperança foi agravado quando o dono de uma madeireira conseguiu na justiça a reintegração da área e a retirada dos posseiros.
O Incra considera inválida a liminar, uma vez que o documento foi emitido por uma juíza estadual e não pela Justiça Federal como prevê a lei. O procurador do Incra, Bianor Saraiva, afirmou que a juíza não ouviu o instituto antes de proferir a decisão.
Há 45 dias, 25 policiais militares lotados no município de Humaitá, no Amazonas, foram transferidos temporariamente para Lábrea. Os policiais aprenderam, sem mandados, dez pessoas. A superintendente do Incra, Maria do Socorro Feitosa, informou que a atuação dos policiais militares é questionável e pediu ajuda da Polícia Federal para resguardar os trabalhadores rurais.

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