domingo, 18 de março de 2007

A fonte pode secar
No próximo dia 22 de março, comemora-se o Dia Mundial da Água. Em meio a discussões sobre aquecimento global, efeito estufa, aumento do nível dos oceanos, derretimento das calotas polares e outras questões ambientais, nunca o líquido essencial para a vida humana foi tão valorizado e ao mesmo tempo desprezado. Enquanto por um lado se luta para preservar as fontes, já se antevendo um futuro trágico de escassez, por outro se ignora essa importância e se continua a poluir igarapés e desperdiçar água.
O problema, pelo menos em termos de Amazônia, é cultural. É difícil, mas não impossível, mudar velhos hábitos adquiridos. Leva tempo, mas um dia, com muita insistência, podemos chegar lá.
Cabe a cada um reconhecer seu papel nesse processo - o de agente que contribui para o esgotamento das fontes ou que luta para reverter ou pelo menos minimizar os efeitos trágicos da situação. Todos devem se envolver - empresas, população, Prefeitura, Estado - com a responsabilidade de acordar para a situação, e isso inclui não se omitir.

A proximidade da data comemorativa agora não é para festejos, e sim reflexão. E isso vale para toda a sociedade e suas instituições. Estamos em meio a maior bacia hidrográfica do mundo, com mais de 6 milhões de quilômetros quadrados, uma fartura aparente que tende a gerar a idéia de abundância infinita. Com as mudanças climáticas em avanço, é preciso modificar esse conceito para garantir a preservação. Mas como? Quem pode tomar essa iniciativa? De que modo cada um pode colaborar?
Nesta edição especial, apresentamos uma pequena amostra da situação em nível local - o drama do desperdício, o que está sendo feito para conscientizar a população sobre a questão, iniciativas educacionais e perspectivas científicas. É nossa contribuição para fazer um alerta do papel de cada um. Apontar culpados não é solução, nem nunca o será. Fonte: Amazonas em Tempo

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